Honro os caminhos serpenteantes da Vida

Com os pés (d)o caminho avançamos com o corpo e coração. Mudamos a rota, diversificamos o percurso. Quando os caminhos ancestrais tocam o chão do presente, dissolvemos, mudamos e transformamos as formas de relacionar.

 

Consegues escutar o chão a rugir?

Novas propostas de (des)formação, imersão e peregrinação abaixo!

Aos longo destes quase vinte anos também resgatei partes de mim que tinham ficado para trás, partes que fazem parte da minha integridade e responsabilidade.
👉 Recordei que a sabedoria não é cumulativa, mas uma metamorfose viva e primal. Aprender é multidimensional e multidirecional.
👉 Relembrei que não são as técnicas, modelos ou receitas que nos que dão “as soluções”, mas a própria devoção à Vida.
👉 Se não transformamos é porque não estamos realmente a aprender.
👉 Aprendi que aprender é uma rede dinâmica de percursos que desafiam os nossos lugares-comuns e que falhar não é opcional.
👉 Esta peregrinação trouxe-me ao precioso lugar do reconhecimento de que a aprendizagem não é nem individual, nem apenas humana, mas relacional, contextual e comunitária e em integridade profunda com a ecologia que nos circunda.

Então, sim, deixei de dar formação, e muitos menos certificados de “auto-desenvolvimento” ou “espiritualidade”.

 

❤️ Dedico-me sim à (des)formação e desformatação, num caminho devocional e orgânico de voltar em imanência e de diálogo mais que humano. Em responsabilidade profunda bailamos pela metamorfose que é a Vida em todas as suas cambiantes e acedemos aos seus lugares mais fundos, potentes e frágeis.
❤️ (Des)formamos para que nos encontremos de novo. Formamos chão.

Carolina Mandrágora

Carolina Mandrágora

Sensitive Artist & Illustrator

Encontro poucas pessoas que sejam uma referência para mim na maneira como caminham e comunicam com físico e metafísico. A Sofia para mim é uma delas, e a gratificação é que é portuguesa e é altamente acessível e humana. Do que leio, do que estudei, do que criamos juntas, do que conheço e testemunho, a sua humildade em questionar, desconstruir e sonhar, é inspiradora. Todos os temas que levanta são altamente relevantes e revolucionários. Não nos oferece fórmulas mágicas, mas aponta-nos por caminhos antigos, muitos deles silvosos e escuros, pouco caminhados por humanos contemporâneos, mas que são iniciáticos e regenerativos da terra e do coração. Não poderia aconselhar mais o trabalho desta Mulher.
Obrigada Sofia por tanto e por tudo.

Samuel F. Pimenta

Samuel F. Pimenta

Escritor e Activista

Já o fiz noutras ocasiões e gostaria de o reforçar: o trabalho que a Sofia Batalha desenvolve é das coisas mais valiosas com que me cruzei nos últimos anos, partindo do que há de mais ancestral na cultura portuguesa, colocando-o em diálogo com outros pensadores e pensadoras internacionais e dando pistas de como criarmos alternativas ao sistema necro-capitalista que se impôs sobre nós. Para mim, é das pensadoras portuguesas fundamentais deste tempo em que vivemos, pela coragem das perguntas que faz e pela interseccionalidade com que aborda todas as questões que levanta. Mas deixo o aviso: se vão à procura do pensamento racional cartesiano – que apesar de ter o seu lugar, se tornou tão dominante que nos sufoca -, não é isso que vão encontrar. A proposta da Sofia é outra. E ela faz jus ao nome que tem.

Susana Cravo

Susana Cravo

Fundadora Kutsaka

O trabalho da Sofia é único e essencial para os tempos que vivemos. A Sofia é para mim a única em Portugal e das poucas dos Autores que sigo, que com muita sabedoria, nos ajuda a resgatar e “mapear” património esquecido, negligenciado e mutilado.
Reconheço-lhe ainda a coragem para este sacro-ofício, que não é glamoroso nem atrativo, quer para a indústria do desenvolvimento pessoal, quer para a cultura de progresso e “bem-estar.
Que possamos continuar a contar com o precioso contributo dela, que nos ajuda a navegar com maior entrega e robustez pela complexidade e turbulência.

Agenda. Encontramo-nos? ❤️

2ªEDIÇÃO! (des)formação - Eco-Mitologia com Sofia Batalha

2ªEDIÇÃO! (des)formação - Eco-Mitologia com Sofia Batalha

Início: 7 OUT, 2024 - Fim: 2 DEZ, 2024 Horário: 18:30 - 20:00 Localização: Online

Uma (des)formação totalmente ‘online’ ao longo de 9 semanas.
Segundas das 18.30h às 20h: 7, 14, 21, 28 de Outubro, 4, 11, 18 e 25 de Novembro, 2 de Dezembro.

Partimos de um chão profundo e animista, voltando à primeva senciência das estrelas, montanhas, árvores e águas, a consciência ecológica e cósmica que tece mitos e fertiliza sonhos. Contamos histórias de cheiros e texturas, contos de cores e sabores, narramos o vento e a temperatura. Cartografamos a pertença, enquanto monstros híbridos nos olham de volta.

Encontramos uma liberdade profunda na fractura de quem achávamos sermos, ao encontrar talismãs, elixires e encantos ancestrais, de sopro e toque, de memória e emergência. Re-escrevemo-nos enquanto o chão treme.

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EDT - Introdução à Ecopsicologia – Novembro 2024

EDT - Introdução à Ecopsicologia – Novembro 2024

Início: 12 Nov, 2024 - Fim: 11 Fev, 2025 Horário: 18:30 Localização: Online

 

⛰️Esta Formação em Ecopsicologia, online durante 14 semanas, junta a ecologia e a psicologia, seguindo as linhas da educação profunda e aprendizagem transformativa onde se fazem perguntas que nos ajudam a encontrar novos caminhos de presença e de acção na vida.

🌳 Esta perspectiva da Ecopsicologia é um caminho bravio, com urtigas, silvas e chão bem inclinado, cheio de raízes e pedregulhos. Bravos os que se aventuram e bravos o que ficam. É uma entrega à vida em todas as suas cambiantes ❤️ Não faz parte da narrativa rápida, solucionista ou universal, ao cortar fundo nas expectativas e sombras modernas. Caminhamos num território mítico e profundamente contextual. Uma (des)formação para disseminar estas sementes de devoção à Vida.

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🌳 Vários livros de diversos territórios, lugares de resgate da polimorfa Imanência. 

Peregrinações caleidoscópicas em profundidade, às raízes da identidade moderna, em todos os seus preconceitos, intrínseca violência e absurdas limitações. Diferentes jornadas de amor pela poesia da complexidade, da diversidade e da metamorfose. Tecelagens de histórias vivas que nos recordam do que esquecemos, da sacralidade do chão e da Vida. Complementos ao vício da transcendência, em rigor e responsabilidade.