
Referências na Imprensa
Centro Nacional de Cultura – E-Cultura
Um enorme agradecimento ao Samuel F. Pimenta pela elaboração do Press Release.
Podem encontrar o trabalho dele aqui: https://samuelfpimenta.com/
Temas abordados no livro:
Mitos da psique moderna, resgate de antigas formas de diálogo.
Prefácio — O Verbo e o Afecto ao Mais-Que-Humano
Encruzilhada — Escolher o Caminho Errado
O Santuário — História
Espelhos — Armadilhas da Modernidade
Cega — Visões de Fogo
Surda — Inspirações do Vento
Muda — Vozes da Água
Metamorfose — Acolher e Participar no Diálogo
O Santuário – Ensaios sobre Eco-Mitologia
👉 Lançamento – uma conversa entre Ana Alpande e Sofia Batalha.
O Santuário – Ensaios sobre Eco-Mitologia
SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
sexta-feira – 9 de junho às 19h – Pavilhão H3 – Edições Mahatma
Entrando na Feira do Livro pelo Marquês de Pombal é o 3° pavilhão do lado direito
Não existem muitos livros que nos convidem a adentrar a metafísica do mais-que-humano que nos habita, imaginando as possibilidades da presença radical no corpo das coisas, aquilo que somos dentro, mas que também nos tece desde fora, num constante gerúndio — movimento entrópico (vir-a-ser) e ao mesmo tempo sintrópico (sendo). Agradeço a singularidade desta experiência.
Encontrei nestas páginas o elixir da velha, que abre a visão aos mistérios da vida e do território, relembrando, apesar dos séculos de esquecimento, que somos teia viva: relacional, orgânica, química, mítica e biológica. Confesso que a minha alma tem sede destas leituras disruptoras, que estimulam os circuitos neurais a viagens mais inclusivas e cumpridoras das várias inteligências que temos, tantas delas preciosamente mais-que-humanas.
O Santuário
Ensaios sobre Eco-Mitologia
Prefácio de Ana Alpande
Edições Mahatma
A Eco-Mitologia fala do entrelaçamento essencial entre Ecologia e Mitologia.
A Ecologia como os conjuntos interdependentes, simbióticos e dinâmicos dos múltiplos sistemas vivos que nos dão vida — das paisagens aos animais, passando pela meteorologia e os ciclos. A Mitologia como as linhas matriz — codificações oníricas, simbólicas e metafóricas — das histórias ancoradas pelo corpo, através do mais-que-humano e dos lugares.
O território da Eco-Mitologia é sagrado, tão antigo quanto novo e, estes ensaios, pretendem questionar quem somos, para que voltemos inteiros, íntegros, híbridos e diversos. Abrimo-nos a um colo quente e imanente pleno de histórias e sussurros, tocando noutro paradigma de embalo primevo de sustento e nutrição, em diálogo com a sombra e a luz.
Estes vários ensaios são tecidos através de um paradigma e perspectiva eco-mitológica, num convite participativo a uma busca fractal e caleidoscópica em simbiose com o mais que humano, resgatando e recriando ecossistemas poli-vocais de identidade e percepção. A lente eco-mitológica é intimista, animista, complexa e sistémica, onde seres sagrados, antigos e multi-vocais são o próprio sistema ecológico, vivendo e respirando pelos ciclos da terra e da água.
A urgente e lenta tarefa de observar e conectar à mitologia do lugar não é um acto heróico, romântico ou nostálgico. Não tem tempo ou prescrição, sendo uma faina ritual que exige esforço e dedicação, em responsabilidade e devoção. Este relembrar não serve para encontrar essências, purezas, unidade e muito menos “missões nacionais.”
É um labor que expõe os padrões que geram as mono-narrativas-lineares culturais, as transcendentes e envolvidas em excepcionalismo heróico. Por contraste, este é um percurso em humildade e rendição, uma passagem orgânica de membranas e camadas de percepção, uma peregrinação comunitária em profundidade e ternura. Uma humilde viagem à intimidade de quem somos, onde não somos o centro, onde apenas estamos em relação e pertença.
