O Eu Cósmico-Ctónico

O Eu Cósmico-Ctónico dialoga com as estrelas e o chão, tecendo-se para além do isolamento do hiper-individualismo actual.
O Eu Cósmico-Ctónico encontra o Sagrado tanto nas pedras como nas estrelas, oferecendo o pulsar do seu coração à vibrante Teia da Vida.
O Eu Cósmico-Ctónico sabe ser apenas uma passagem, um instante de espaço e tempo, entre o saber e o esquecimento.
O Eu Cósmico-Ctónico ouve o chão e sente as nuvens, fala a linguagem das texturas, dos sabores e dos cheiros.
O Eu Cósmico-Ctónico dialoga com as mãos-coração em profunda reciprocidade, tanto criadora como destruidora.
O Eu Cósmico-Ctónico sabe ser cruzamento de muitos fios, camadas e dimensões, as visíveis, as invisíveis, as mutiladas e as imaginárias.
O Eu Cósmico-Ctónico reconhece o valor da sua singularidade descentrada em relação profunda e responsável com tudo o resto.
O Eu Cósmico-Ctónico reverbera com a metamorfose e impermanência das nuvens e do vento.
O Eu Cósmico-Ctónico encontra-se profundamente para além das eras pulsando com os ritmos do chão e das constelações.
O Eu Cósmico-Ctónico reconhece a sua rica multiplicidade.
O Eu Cósmico-Ctónico sabe-se Teia, sabe-se Lugar, sabe-se tempo e passagem.
O Eu Cósmico-Ctónico só se encontra aqui e agora, nunca exilando todas as cambiantes, desde as dores às alegrias.
O Eu Cósmico-Ctónico vive no corpo, em cada recanto, nas raízes fundas e no topo das montanhas mais altas.

🌳 Vários livros de diversos territórios, lugares de resgate da polimorfa Imanência. 

Peregrinações caleidoscópicas em profundidade, às raízes da identidade moderna, em todos os seus preconceitos, intrínseca violência e absurdas limitações. Diferentes jornadas de amor pela poesia da complexidade, da diversidade e da metamorfose. Tecelagens de histórias vivas que nos recordam do que esquecemos, da sacralidade do chão e da Vida. Complementos ao vício da transcendência, em rigor e responsabilidade.