O Valor da Vida

Exactamente porque a cultura em que vivemos despoja tudo o que tem valor inerente, exige que continuemos a tornar-nos dignos, sempre a pressionar para sermos visíveis para viver. É uma sociedade empobrecida. Uma sociedade que não reconhece subtilezas do valor real da vida.

Fragmenta, normaliza e encaixar em formas unidimensionais e monolíticas – seguindo cegamente horários de tempo lineares, esquecendo os ciclos ou as membranas profundas do pensamento que tocam tudo o que existe.

Ignorando que todo o corpo sagrado não é para ser medido ou comparado, mas vivido como templo de alma e espírito. Precisamos de recuperar a cabeça-espírito, a alma-coração, o instinto-víscera, e a expressão-mãos, pois todos os tecelões fundamentais das nossas vidas que devem funcionar em uníssono.

Podemos recordar como nos relacionamos, para que o trabalho interior não seja feito unicamente para reunir poder, usando-o para nos conquistamos ou aos outros. Vivendo em realidade relativa, não precisamos de derrotar o inimigo, pois estamos apenas a conquistar-nos a nós próprios, isolando-nos e confinando-nos.

Conquistando os nossos pensamentos ou emoções e controlando o nosso corpo ou vidas de formas cirurgicamente complexas, normalizamos e domesticamos o que somos, seccionando o nosso antigo e natural ser multidimensional em algo que se encaixa perfeitamente nos padrões da sociedade contemporânea.

Vamos recuperar o núcleo, o centro original da nossa sabedoria, que é selvagem e livre e não precisa de exercer controlo. Só precisa de fluir e de estar completamente aqui e agora.

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