Coleção Casa Simbólica

Uma Casa Feliz

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Pequeno Livro da Imanência

Mudar de casa

Vamos falar sobre mudar de casa? Ora, partindo do princípio de que as nossas casas são a nossa extensão e reflexo, é compreensível afirmar que não estamos de todo dissociados dos espaços que habitamos. Assim sendo, importa também perceber que as casas fazem parte das nossas escolhas e realizações.

Ação ativa vs ação passiva

Assim sendo, na hora de mudar de casa, podemos optar por agir ativa ou passivamente.

Relativamente à opção ativa é, como o nome indica, algo que vai ao encontro da sua vontade – “Esta casa é mesmo o meu espaço, quero viver aqui”.
Logo, a passiva será o oposto. No entanto, lembre-se até mesmo escolha passiva é uma escolha. Ou seja, também ela é sempre fruto de uma decisão tomada. Nestes casos, é como se a vida nos empurrasse para uma determinada decisão, deixando-nos sem escolha. Por vezes, é como se aquele espaço nos estivesse, de certa forma, a ser-nos impingido. Obviamente, que os resultados não são positivos e acabamos por não o vamos sentir como nosso.

“A minha vida precisa de uma mudança. Devo mudar de casa?”

Uma vez que durante a vida mudamos de casa várias vezes, será justo dizer que as casas vão também acompanhando o nosso percurso. Assim sendo, elas são um reflexo da nossa realidade. Logo, as casas que habitamos não são dissociadas do nosso caminho de vida. Por isso, há aqueles que fogem de si mesmo, mudando muitas vezes de casa; enquanto outros, se tentam encontrar neste processo.

Durante as consultas de Feng Shui e não só, uma questão que me colocam frequentemente é se mudar de casa, é o caminho para iniciar um novo processo. Muitos veem até a mudança de casa como uma oportunidade para começar um padrão ou refazer a vida. Infelizmente, quer gostemos ou não, a nossa casa é uma extensão do nosso corpo. Ou seja, a casa não está dissociada de nós. Logo, mudar de casa raramente é a solução.
Primeiro, é preciso curar, no possível, a casa que habitamos. Ou seja, é preciso ouvi-la, senti-la e transformá-la. Só posteriormente e com a mudança do espaço, será possível ver-nos, a NÓS a evoluir realmente.
Se não o fizermos, corremos o risco de mudar para uma casa, que mesmo que muito diferente em termos estruturais, vai ter as mesmas dúvidas, as mesmas ansiedades e os mesmos problemas, do ponto de vista energético e emocional.

 

Para mudarmos e evoluirmos é necessário interpretar e diagnosticar a casa onde habitamos AGORA!