Honro os caminhos serpenteantes da Vida

Com os pés (d)o caminho avançamos com o corpo e coração. Mudamos a rota, diversificamos o percurso. Quando os caminhos ancestrais tocam o chão do presente, dissolvemos, mudamos e transformamos as formas de relacionar.

 

Escutas o chão a rugir?

Novas propostas de (des)formação abaixo!

Aos longo destes quase vinte anos também resgatei partes de mim que tinham ficado para trás, partes que fazem parte da minha integridade e responsabilidade.
👉 Recordei que a sabedoria não é cumulativa, mas uma metamorfose viva e primal. Aprender é multidimensional e multidirecional.
👉 Relembrei que não são as técnicas, modelos ou receitas que nos que dão “as soluções”, mas a própria devoção à Vida.
👉 Se não transformamos é porque não estamos realmente a aprender. Encontra aqui o ciclo de desaprendizagem.
👉 Aprendi que aprender é uma rede dinâmica de percursos que desafiam os nossos lugares-comuns e que falhar não é opcional.
👉 Esta peregrinação trouxe-me ao precioso lugar do reconhecimento de que a aprendizagem não é nem individual, nem apenas humana, mas relacional, contextual e comunitária e em integridade profunda com a ecologia que nos circunda.

Então, sim, deixei de dar formação, e muitos menos certificados de “auto-desenvolvimento” ou “espiritualidade”.

 

❤️ Dedico-me, sim, à (des)formação e desformatação, num caminho devocional e orgânico de voltar em imanência e de diálogo não-humano. Em responsabilidade profunda bailamos pela metamorfose que é a Vida em todas as suas cambiantes e acedemos aos seus lugares mais fundos, potentes e frágeis.

❤️ (Des)formamos para que nos encontremos de novo. Formamos chão.

Workshops na Casa do Jardim da Estrela

Workshops na Casa do Jardim da Estrela

MARCA NA AGENDA! Várias Datas, Entrada Livre!

20 de setembro às 15h – Ciclo eco-mítico

11 de outubro às 15h – Ativismo eco-mitológico

15 de novembro às 15h – Pequeno Livro da Imanência

+ Info brevemente!

3ªEDIÇÃO! (des)formação - Eco-Mitologia - Edição Especial – 12 Movimentos da Metamorfose

3ªEDIÇÃO! (des)formação - Eco-Mitologia - Edição Especial – 12 Movimentos da Metamorfose

Início: 24 SET, 2025 - Fim: 10 DEZ Horário: 18:30 - 20:30 Localização: Online

Esta é uma edição única e especial – seguimos os fios vivos da metamorfose

Ao longo destes 12 passos, não vais encontrar fórmulas. Vais encontrar fendas, fungos e fricções. Encontras práticas enraizadas, mitos que respiram e perguntas que não se fecham. Um convite a uma jornada eco-mítica.

Porque a metamorfose não é um destino—é um compromisso ao caminho, só possível no colectivo.

FORMAÇÃO COMPLETA.

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Para se inscrever nesta formação é altamente recomendada a leitura de alguns dos livros da autora, tais como O Santuário, Contos da Serpente e da Lua, Um Lugar Feliz, Siduri e Orada.

EDIÇÃO ÚNICA DE 2026! - 4ª Edição - Introdução à Ecopsicologia – Março 2026

EDIÇÃO ÚNICA DE 2026! - 4ª Edição - Introdução à Ecopsicologia – Março 2026

Início: 16 MAR, 2026 - Fim: 1 JUN Horário: 18:30 - 20:30 Localização: Online

 

⛰️Esta Formação em Ecopsicologia, online durante 12 semanas, junta a ecologia e a psicologia, seguindo as linhas da educação profunda e aprendizagem transformativa onde se fazem perguntas que nos ajudam a encontrar novos caminhos de presença e de acção na vida.

🌳 Esta perspectiva da Ecopsicologia é um caminho bravio, com urtigas, silvas e chão bem inclinado, cheio de raízes e pedregulhos. Bravos os que se aventuram e bravos o que ficam. É uma entrega à vida em todas as suas cambiantes ❤️ Não faz parte da narrativa rápida, solucionista ou universal, ao cortar fundo nas expectativas e sombras modernas. Caminhamos num território mítico e profundamente contextual. Uma (des)formação para disseminar estas sementes de devoção à Vida.

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Para se inscrever nesta formação é altamente recomendada a leitura de alguns dos livros da autora, tais como O Santuário, Pequeno Livro da Imanência e {cadernos de Oikos-Psykhē}

Atenção que este é um território vivo e mítico e paradoxal e animista e complexo e mamífero e visceral e de afectos e de relação com o não-humano

As redes pedagógicas destas (des)formações tecem ciclos e caminhos meândricos alternativos ao grão normativo da cultura onde nos encontramos. Pedem tanto compromisso e disponibilidade, como carinho e suavidade – em ritmos de actividade e descanso.

Se não conheces o meu trabalho e nunca leste nenhuma publicação ou livros listados, por favor contacta-me antes de te inscreveres.

Porque aqui não procuramos soluções não seguimos linhas, mas redes não é sobre nós resistimos em revolução de luto e amor tecemos jornadas colectivas de responsabilidade e reciprocidade

Testemunhos Depoimentos de Sustento Palavras de Apoio Declarações de Suporte

Susana Cravo

Susana Cravo

Fundadora Kutsaka

O trabalho da Sofia é único e essencial para os tempos que vivemos. A Sofia é para mim a única em Portugal e das poucas dos Autores que sigo, que com muita sabedoria, nos ajuda a resgatar e “mapear” património esquecido, negligenciado e mutilado.
Reconheço-lhe ainda a coragem para este sacro-ofício, que não é glamoroso nem atrativo, quer para a indústria do desenvolvimento pessoal, quer para a cultura de progresso e “bem-estar.
Que possamos continuar a contar com o precioso contributo dela, que nos ajuda a navegar com maior entrega e robustez pela complexidade e turbulência.

Jacqueline Kurios

Jacqueline Kurios

PhD

Sofia convida-nos, a nós modernos, a reconsiderar a nossa relação com a paisagem viva. O convite é um gesto profundo de recuperação da alma, pois as ideologias de negação subjacentes à modernidade não dão crédito a tais histórias; não há visão, afeto ou possibilidade de participação com o mundo não humano ou com as dimensões espirituais que unem todos os mundos. As nossas almas anseiam por percorrer conscientemente as intrincadas teias de relações intersubjectivas que tecem a coerência a partir do caos, enquanto à nossa volta lateja uma ânsia mútua de atenção e vivacidade. Estas histórias estão enraizadas aqui.

Fabrice DuBosc

Fabrice DuBosc

Psicanalista, Autor, Tradutor, Estudos de migração, Investigador de undecommons em psiquiatria de-colonial. Itália

Sofia Batallha escreve com uma dor tão urgente, furiosa e terna pelo estado do planeta, compostando e transmutando velhas cartografias onde os monstros híbridos fazem sentido. A autora reelabora o mito para traçar caminhos metabólicos sensuais de solidariedade na incerteza da nossa situação. A sua solidariedade sensorial com as convulsões da Terra e a metacrise das capacidades humanas é um contributo precioso para o Santuário de narrativas emergentes que podem oferecer sabedoria e culturas alargadas às gerações futuras no fim do mundo tal como o conhecemos.  Um santuário de parentesco transcontextual – em sintonia fina com a pluralidade animada da narração de histórias.

Patrícia Rosa-Mendes

Patrícia Rosa-Mendes

Terapeuta Transpessoal, Instrutora de Meditação, Formadora da EDT - Escola Transpessoal. Autora do livro A Espera da Loba, A Menopausa como Portal Iniciatório. Portugal

Vivemos numa era de perda incomensurável, a tantos níveis; uma era em que a Vida está profundamente ameaçada na sua diversidade. Todos os que habitam esta Terra-Casa, todos os seres, em todos os reinos, nas suas miríades de formas, estão subitamente tão frágeis, ameaçados pela doença que tem vindo a infetar os seres humanos, cegando-os com arrogância e ignorância. Os contornos desta era são míticos e as suas consequências são épicas. Sofia desperta-nos para este mistério que nos tem passado despercebido, mas que nos é tão familiar. Uma história nunca é apenas uma história, e uma paisagem não é uma paisagem de todo. Aprender com a Sofia é descer à terra e ganhar outra perspetiva; olhar para dentro e encontrar o cosmos; desdobrar-se, expandir-se, espalhar-se e entregar-se à Vida.

Melinda Reidinger

Melinda Reidinger

Ph.D., autora de The White Deer: Ecospirituality and the Mythic (RITONA, 2023). EUA

A prosa é poesia; a poesia é filosofia; a investigação é oração (e vice-versa) – e todo o “livro-amuleto” é um encantamento que nos convida a recordar o que perdemos e o que ainda podemos encontrar quando suavizamos as nossas identidades na terra, na água e no céu. Batalha recorda-nos que a nossa psique é fractal e que a imanência se encontra nos verbos – que desdobram incessantemente as suas acções numa profusão complexa – e convida-nos a regressar a um mundo que sempre foi nosso e no qual podemos participar na dança.

Samuel F. Pimenta

Samuel F. Pimenta

Escritor e Activista

Já o fiz noutras ocasiões e gostaria de o reforçar: o trabalho que a Sofia Batalha desenvolve é das coisas mais valiosas com que me cruzei nos últimos anos, partindo do que há de mais ancestral na cultura portuguesa, colocando-o em diálogo com outros pensadores e pensadoras internacionais e dando pistas de como criarmos alternativas ao sistema necro-capitalista que se impôs sobre nós. Para mim, é das pensadoras portuguesas fundamentais deste tempo em que vivemos, pela coragem das perguntas que faz e pela interseccionalidade com que aborda todas as questões que levanta. Mas deixo o aviso: se vão à procura do pensamento racional cartesiano – que apesar de ter o seu lugar, se tornou tão dominante que nos sufoca -, não é isso que vão encontrar. A proposta da Sofia é outra. E ela faz jus ao nome que tem.

Pegi Eyers

Pegi Eyers

Autora de Ancient Spirit Rising: Reclaiming Your Roots & Restoring Earth Community, www.stonecirclepress.com, Canadá

Recuperar o nosso eco-self é o trabalho mais importante do nosso tempo, e libertarmo-nos da psique moderna dissociada é essencial. Com a sua prosa brilhante, a sua erudição e a sua mitopoética, Sofia Batalha tem sido um dos nossos principais guias neste processo.

Sofia descreve a amnésia e a disfunção da colonialidade em grande pormenor e, ao colocar em primeiro plano as histórias e paisagens sagradas de Portugal, descobre os “frágeis fragmentos remanescentes de uma psique europeia responsável e recíproca”.  Em síntese com formas antigas de conhecimento e metodologias indígenas em todo o mundo, Sofia introduz modalidades novas/antigas para viver, tais como a “fenda da psykhē mítica”, a “emergência do corpo presente” e o “portal da terra sagrada”. 

Carolina Mandrágora

Carolina Mandrágora

Sensitive Artist & Illustrator

Encontro poucas pessoas que sejam uma referência para mim na maneira como caminham e comunicam com físico e metafísico. A Sofia para mim é uma delas, e a gratificação é que é portuguesa e é altamente acessível e humana. Do que leio, do que estudei, do que criamos juntas, do que conheço e testemunho, a sua humildade em questionar, desconstruir e sonhar, é inspiradora. Todos os temas que levanta são altamente relevantes e revolucionários. Não nos oferece fórmulas mágicas, mas aponta-nos por caminhos antigos, muitos deles silvosos e escuros, pouco caminhados por humanos contemporâneos, mas que são iniciáticos e regenerativos da terra e do coração. Não poderia aconselhar mais o trabalho desta Mulher.
Obrigada Sofia por tanto e por tudo.

🌳 Vários livros de diversos territórios, lugares de resgate da polimorfa Imanência. 

Peregrinações caleidoscópicas em profundidade, às raízes da identidade moderna, em todos os seus preconceitos, intrínseca violência e absurdas limitações. Diferentes jornadas de amor pela poesia da complexidade, da diversidade e da metamorfose. Tecelagens de histórias vivas que nos recordam do que esquecemos, da sacralidade do chão e da Vida. Complementos ao vício da transcendência, em rigor e responsabilidade.