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O Tear

Activismo eco-mítico para tecer realidades regenerativas.

Um tear que não só entrelaça fios, mas mundos!

Num mundo em colapso, o que se desfia não são só os sistemas, mas também sentidos. Precisamos de outras estruturas para imaginar e co-tecer futuros. O Tear é uma proposta viva que entrelaça quatro fios fundamentais, quatro pernas que sustentam diferentes formas de ser, saber e cuidar.

Para tecer outras realidades, precisamos de outras estruturas. E estas são as pernas do nosso tear:

❤️ Educação Profunda (GTDF) É uma prática incorporada de escuta, transformação e inteireza. Não ensina respostas, cultiva presença para as perguntas.

❤️ Meta-Relacionalidade (GTDF) Cuidamos dos vínculos como entidades vivas, onde a ética é sensível, contextual e simbiótica.

❤️ Pensamento Rizomático (Deleuze & Guattari) Nada cresce em linha reta. Pensar rizomaticamente é seguir o solo, as conexões subterrâneas e o inesperado. É confiar no emaranhado.

❤️ Multiverso Centrado no Parentesco (Denniz Martinez) Não há um só mundo, há muitos mundos a co-existir. Parentesco é afinidade ecológica, reconhecimento da co-dependência viva com tudo o que respira, apodrece e sonha.

❤️ Tudo isto assente no chão fértil da Aprendizagem Transformativa, a que abala estruturas, convida à metamorfose e sussurra: “Tu também és parte do tecido vivo.”

Um tear não existe para ser admirado, existe para ser usado.

E este, convida à ação com alma, ao cuidado com Terra, e ao pensamento enraizado, através do luto e do encantamento.

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{Ecopsicologia}

🌳 Vários livros de diversos territórios, lugares de resgate da polimorfa Imanência. 

Peregrinações caleidoscópicas em profundidade, às raízes da identidade moderna, em todos os seus preconceitos, intrínseca violência e absurdas limitações. Diferentes jornadas de amor pela poesia da complexidade, da diversidade e da metamorfose. Tecelagens de histórias vivas que nos recordam do que esquecemos, da sacralidade do chão e da Vida. Complementos ao vício da transcendência, em rigor e responsabilidade.

Um pedido importante ❤ dois minutos para apoiar com um testemunho.

Cartografia Cósmico-Ctónica, Serpente da Lua por Sofia Batalha

Activismo Afectivo e Mítico. Paisagens internas e externas, narrativas ecológicas, simbióticas, eco-mitologia, ecopsicologia, ecofeminismo, ecoespiritualidade, arte, e escrita.

{Contexto}

⚠️ Lembro que todas as palavras e conceitos tecidos no meu trabalho nascem através da minha vida, da naturalmente tendenciosa e sempre limitada percepção das coisas, não assumindo que carreguem qualquer verdade absoluta. Escrevo a partir de um contexto de baixa intensidade no norte global, em consciência e responsabilização pelas lutas interseccionais de ecocídio e genocídio da modernidade, deslaçando o capitalismo-heteronormativo-global-colonial um dia de cada vez, mas ainda assim usando as suas ferramentas.

⚠️ Com a consciência que este projecto assenta numa plataforma que, pela sua natureza, escraviza e aniquila também ecossistemas inteiros, as suas populações humanas e não-humanas na constante, massiva e violenta, extração de metais para baterias e tecnologia. Com o enorme consumo energético de cada byte armazenado algures, nunca numa ilusória nuvem, mas em data-centers físicos, com pegada ecológica devastadora. Apesar das contra-narrativas hegemónicas que acolhe, o projecto expressa-se através destes suportes que assentam e perpetuam sistemas de opressão e violência.

⚠️ Apesar do saber ser sempre colectivo, agradeço que sempre que citarem palavras ou conceitos do meu trabalho refiram a fonte, para honrar as muitas horas de investigação e prática que geram estes textos disponíveis a todos. Como investigadora independente, recordo que não tenho afiliações ou bolsas institucionais, pelo que todo o investimento é apenas sustentado pelos meus muito limitados recursos pessoais.

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⚠️ Apesar do saber ser sempre colectivo, agradeço que sempre que citarem palavras ou conceitos do meu trabalho refiram a fonte, para honrar as muitas horas de investigação e prática que geram estes textos disponíveis a todos. Como investigadora independente, recordo que não tenho afiliações ou bolsas institucionais, pelo que todo o investimento é apenas sustentado pelos meus muito limitados recursos pessoais.

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