Mudar de Pele
Aconteceu um dia
ao mudar de pele,
não encontrar nenhuma para vestir
fiquei em carne viva
parada
~
Demorei-me
sem pele
a sentir a brisa
o frio da noite
e a luz do sol
~
Se calhar, esconderam-me o manto de penas
não sei onde guardei a pele de raposa
e a pele de serpente já não me serve
~
Apesar do desconforto
talvez seja uma bênção
Porque, afinal,
posso tecer uma pele que melhor me sirva.
🌳 Vários livros de diversos territórios, lugares de resgate da polimorfa Imanência.
Peregrinações caleidoscópicas em profundidade, às raízes da identidade moderna, em todos os seus preconceitos, intrínseca violência e absurdas limitações. Diferentes jornadas de amor pela poesia da complexidade, da diversidade e da metamorfose. Tecelagens de histórias vivas que nos recordam do que esquecemos, da sacralidade do chão e da Vida. Complementos ao vício da transcendência, em rigor e responsabilidade.