Intimidade com o Paradoxo

 

Por mais que não queiramos ser íntimos com o Paradoxo, a vida enteia-nos no aparente absurdo das ambiguidades. Tentamos fugir e resolver, mas as contradições abraçam-nos.

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Queremos desembaraçar-nos das incoerências, para seguir um fio único. Mas nunca deixamos de ser íntimos com o Paradoxo, por mais que os vejamos como problemas que devem desaparecer.

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Contornar o Paradoxo é contornar a vida, mas suas múltiplas verdades e sedimentos. Se ousarmos olhar mais de perto, até poderemos acolher os nossos próprios paradoxos, sem ter de os resolver.

🌳 Vários livros de diversos territórios, lugares de resgate da polimorfa Imanência. 

Peregrinações caleidoscópicas em profundidade, às raízes da identidade moderna, em todos os seus preconceitos, intrínseca violência e absurdas limitações. Diferentes jornadas de amor pela poesia da complexidade, da diversidade e da metamorfose. Tecelagens de histórias vivas que nos recordam do que esquecemos, da sacralidade do chão e da Vida. Complementos ao vício da transcendência, em rigor e responsabilidade.