Conversar com os lugares ❤️
Então como se conversa com o lugar?
Como se faz?
Em que língua falam os lugares e o que dizem?
Conversar ou abrir este espaço sagrado de diálogo recíproco com entidades muito maiores do que nós – as que nos sopram vida e que nos abraçam a cada momento – é um espaço onde não somos nós quem controla a conversa.
Não é um diálogo extrativista, de onde extraímos respostas certas ou erradas para uso pessoal.
É uma conversa em reverência.
Não há respostas objetivas, mas histórias, sensações e um compromisso não hierárquico e visceral na relação. E conhecemos profundamente esta língua e a sua gramática, apesar de não ser verbal.
É a linguagem da alma, dos sonhos, das metáforas e símbolos. Não conseguimos pesar, medir ou saber qual a composição química de uma metáfora, mas isso não as torna menos reais, principalmente nas portas que nos abrem. Precisamos de cultivar esta relação com tempo e paciência.
🌳 Vários livros de diversos territórios, lugares de resgate da polimorfa Imanência.
Peregrinações caleidoscópicas em profundidade, às raízes da identidade moderna, em todos os seus preconceitos, intrínseca violência e absurdas limitações. Diferentes jornadas de amor pela poesia da complexidade, da diversidade e da metamorfose. Tecelagens de histórias vivas que nos recordam do que esquecemos, da sacralidade do chão e da Vida. Complementos ao vício da transcendência, em rigor e responsabilidade.