❤️ Hibridização ou absolutismo – Os Outros

❤️ Atravessar o abismo das perspectivas culturais hegemónicas afasta-nos do absolutismo, fazendo-nos cair de joelhos, uivando para a vida. Os “outros” são um instrumento antigo de absolutismo cultural que cria uma ruptura significativa entre eles e nós. Este instrumento colonial repete-se fractalmente até à exaustão, à custa da diversidade da vida.

❤️ Para sentir a sagrada tecelagem orgânica dos outros (mais do que) humanos na vida real, precisamos de passar o limiar da tecnologia, ciência, ou religião. Acolher os muitos fios, na sua maioria invisíveis, que nos abraçam, cruzam e cosem a diversidade exterior e interior, confessando a hibridização profunda de toda a vida – texturas vivas rítmicas de filamentos delicados que amarram dimensões de entrelaçamento.

❤️ Precisamos de levantar os véus da identidade para além das imagens, ideias, estruturas, conhecimentos, soluções, e dimensões que surgem de uma cultura poderosa, mas genocida.
Precisamos de nos lembrar de quem realmente somos, e que somos suficientes.