Este livro da @serpentedalua é uma preciosidade, pela forma como intersecciona as grandes questões ambientais, culturais, sociais, políticas e espirituais do nosso tempo, que nos trouxeram ao abismo civilizacional em que nos encontramos.
É uma reflexão sobre a cultura da colonização, do patriarcado, do imperialismo, do extractivismo, sobre o controlo dos nossos corpos e das nossas almas, sobre a forma como fomos sendo domesticados, sobre a cisão traumática que fizemos com o selvagem. Mas é, acima de tudo, um convite a voltarmos ao nosso lugar, a partir de dentro, com a consciência da nossa ancestralidade, do território em que transitamos, das comunidades a que pertencemos, para assim sanarmos algumas das mutilações que sofremos e nos reconstruirmos a partir dos cacos da História. Sem dissociações da realidade, mas sim em presença profunda.
Um livro necessário, urgente, num país onde não é frequente haver muita informação nesta linha de pensamento tão integrado, visionário e assertivo. A Sofia Batalha, como pensadora, dá um importante contributo à roda universal de filósofas que, a partir dos seus próprios lugares no mundo, tão diferentes entre si, partilham um mesmo objectivo: a preservação da vida na Terra. Obrigado por isso, Sofia! Obrigado! Leiam, leiam, leiam!
Este livro foi uma bênção muito grande, que acompanhou um caminho de mudança na minha percepção da vida… visão eurocêntrica, colonização e consciência selvagem uniram muitas “peças de puzzle” que vagueavam por meu corpo e mente. A ideia de imanência resgatou e ainda ressignifica aos poucos o meu sentimento de fé na vida, no complexo e tão simples ato de existir e ser parte de um ecossistema.
Uma narrativa especial, profundamente leve e desconcertante, uma viagem evolutiva… sendo a evolução para cima, para baixo, para dentro, para fora, em linhas de humildade e questionamento. Uma dança que nos atravessa!
Recomendo tanto esta pérola da Sofia!
Obrigada! Adorei este livro (tanto que acabei por comprar as duas versões – digital e papel) é tão importante falar da imanência num mundo que idolatra a transcendência. Estava à procura deste livro à muito tempo!
Já acabei e só posso agradecer e recomendar o trabalho deste grandioso livro. O tempo é agora…E podem nunca mais voltar ao que (pensavam) que eram!
Este livro de pequeno só tem o nome. É gigantesco para não dizer infinito. Cada vez que o leio, leio diferente. Levanta muitas questões para serem sentidas, sugere caminhos alternativos. Abre novas possibilidades. Leva ao profundo e à sabedoria interna que não é aprendida é intuída. Ao ler e reler “ouço” sempre vozes distintas que ressoam cá dentro e que se repercute no cá fora. É muito dinâmico, ativo, visceral e principalmente orgânico de utilização universal.
A primeira edição, e reimpressão, do Pequeno Livro da Imanência esgotou…chegou outra, revista.
Grata a todos que se permitiram seguir este uivo!
Porque somos constantemente aprisionados a um ponto de vista binário, apenas entre certo e errado?
Porque esperamos que as regras e as normas nos resolvam tudo?
Como podemos enriquecer a nossa percepção linear?
Porque temos receio dos paradoxos?
De que forma o pensamento indígena nos pode ajudar?
O que é a Imanência e porque é tão importante resgatá-la?
Porque deixámos de sonhar ou imaginar?
Como podemos lidar com o Medo e encontrar os nossos propósitos?
Este livro é composto de duas partes.
A primeira resignifica o contexto cultural normativo actual, abrindo espaço a novas/antigas percepções.
A segunda traz reflexões e exercícios práticos para uma vida presente, inteira e significativa.
O propósito deste livro-convite é abrir-nos a pensar, decidir e agir, (re)encontrando a Alma, para além dos pressupostos culturais em que nos encontramos e resgatando a potente Imanência.
Em uníssono dinâmico com a Vida, a Terra e o Cosmos.
O meu objectivo não é trazer respostas, pois estas habitam onde fazemos as perguntas certas. O objectivo desta viagem é trazer perguntas, para que cada um de nós – na dimensão e contexto de vida – possa aceder à sabedoria interior.
O resgate da potente Imanência é feito com base nos pressupostos fundamentais da descolonização, da ecopsicologia, da psicologia transpessoal e da libertação, do valioso e complexo pensamento sistémico indígena, da ancestralidade, assim como da literacia do futuro e do animismo.
Parte de perspectivas ecológicas e descolonizadas nas suas implicações e práticas. Como humilde aprendiz e leitora de Tyson Yunkaporta, David Abram, Laura Sewall, Bayo Akomolafe, Vanessa Andreotti, Jürgen W. Kremer, Nick Totton, Thomas Berry, Mary Watkins, Charles Eisenstein e Bill Plotkin (entre muitos outros), de há alguns anos a esta parte, estes são temas que experiencio diariamente na minha vida pessoal, trabalho e investigações.
O Pequeno livro da Imanência
de Sofia Batalha – Nova Edição!
Com prefácio de Maristela Barenco
Edição de Autor
Este é um convite a uma mudança de percepção sobre a realidade.
Uma recuperação e aprofundamento dos atributos sagrados da vida.
A imanência é antiga, mas amplamente esquecida.
Num sentido colonizado, tem uma qualidade inferior, como se fosse menor. Tem a ver com emaranhamento e interdependência, com um movimento secreto e vital de contínuo devir.
A imanência são texturas, emoções de experiências e prática, e tudo o que flui através do corpo até à Terra sagrada. Relaciona-se com uma realidade divina profundamente enraizada e elementar.