Na Sociedade Ocidental, extremamente Yang, e orientada para a produção, todos somos avaliados e julgados pelas nossas acções no mundo exterior.
Tratam-se de exigências muito concretas e objectivas que nos moldam para sermos constantemente activos e produtivos para o exterior, seja no trabalho ou na socialização.
O próprio Feng-Shui é chamado de Feng-Shui Yang, pois trata da energia dos vivos.
A questão é que se a energia Yin está em desequilíbrio, a energia Yang também estará descentrada e desarmoniosa.

No entanto as mulheres sempre ocuparam um espaço mais Yin.
Ao longo de milénios foram perdendo a conexão natural com a natureza, negligenciando os seus ciclos femininos e mesmo o seu corpo.
Socialmente foi-lhes retirado um pouco do seu poder pessoal quando o trabalho doméstico e de educação dos filhos deixaram de ser considerados como activos ou valorizados e dignos de nota.
Neste momento na nossa sociedade todos estamos formatados para “julgar” uma mulher que fique em casa com os filhos, como “dependente”, “com falta de interesses próprios” ou “sem vontade de fazer nada”.
Individualmente a linguagem das emoções passou para segundo plano, passando a ser vista como hierarquicamente inferior a uma linguagem linear e racional.
O próprio processo intuitivo passou a ser considerado inferior sendo avaliado em confronto directo com a linguagem e método cientifico.

O Feng Shui Simbólico, Lunar e Feminino® pretende reclamar esse espaço Yin de volta. Conferir-lhe a dignidade. Respeitar os ciclos da vida e o poder do sagrado feminino (e masculino maduro), através da aproximação à simbologia individual e aos ciclos naturais.
Através da análise de Feng Shui Simbólico, Lunar e Feminino®, da observação e interpretação acedemos às nossas emoções mais intimas, podendo assim reclamar de novo um pouco do nosso poder pessoal e intemporal, masculino ou feminino.

 

Sofia Batalha, a autora

Coleção Casa Simbólica

Curso Lugar Simbólico