Viver e compor uma casa é uma das formas primordiais de expressão e desenvolvimento pessoais.

A casa certa protege, cura, expressa quem somos no momento e ao longo do tempo ajuda na transformação do que queremos ser.
Uma casa deve preencher algumas necessidades importantes tais como: local de expressão do eu, conter memórias, refúgio do mundo exterior e ser um local onde se pode baixar a guarda.
É claro que um refúgio também se pode tornar numa prisão, dependendo do ponto de vista.

Todos, consciente ou inconscientemente, usamos o para expressar algo de nós. O locais onde vivemos são reflexos do caminho e evolução, tendo também uma influência poderosa na viagem da vida. A casa e o seu conteúdo são afirmações profundas de quem somos na totalidade. As formas, as cores, os objectos ou as imagens escolhidas são projecções simbólicas e mensagens do inconsciente.

A forma como vivemos os espaços está intimamente ligada às experiências da infância. As memórias dos espaços e locais dão ritmo à história pessoal.
Como crianças pequenas relacionamo-nos primordialmente com a figura da Mãe, ou pessoa que de nós se ocupa. O microcosmo da casa da infância está intimamente ligado com a forma como a Mãe vive, sente, se ocupa desse espaço essencial.
~ Que liberdade tinha, enquanto criança, de influenciar o meu espaço?
~ Quais os meus locais secretos?
~ Onde sentia a segurança?
~ Tinha liberdade de expressão no espaço?

~ Olhando para a casa de hoje, que aspectos evocam memória das infância?
~ O local que habito actualmente contrasta ou rejeita com a casa da minha infância?

A escolha dos espaços íntimos não é aleatória, mas um continum na jornada individual.

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Sofia Batalha, a autora

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